A pessoa foragida ao qual o delegado se referiu é conhecida por “Rainha do tráfico”, e seria a pessoa responsável pelo controle do grupo criminoso que repassava as drogas aos vendedores e recebia o dinheiro. A forma de atuação dela já está traçada pela polícia.
“Ela se utilizava de um churrasquinho no estabelecimento comercial, e aí vendia droga também. E segundo nossas investigações, ela é bastante temida porque tem homicídios ligados a ela também”, disse.
Em entrevista nesta sexta-feira, Ney classificou a prisão dos dois homens como “um desdobramento da maior operação já realizada pela Polícia Civil em Pernambuco”. E garantiu que as investigações continuam, uma vez que a “fortaleza do tráfico” ainda está ativa.
“A ação de ontem no Cabo, é um desdobramento da maior operação já realizada pela Polícia Civil de Pernambuco. Alguns desses alvos não foram localizados, mas continuamos com as investigações. Ontem localizamos dois numa casa que fica no centro do Cabo”, rememorou.
Dinheiro
Ainda segundo o delegado responsável pelas investigações da operação “Smurfing”, o grupo de criminosos tem uma alta rentabilidade financeira. Em metade de um ano, por exemplo, eles já chegaram a movimentar um montante em torno de R$ 40 milhões.
“Somente em cerca de seis meses, eles movimentaram cerva de 40 milhões de reais. E segundo esses dois presos, eles depositavam diariamente entre quatro e cinco mil reais”, apontou.